A manhã ensolarada e quente tirou muita gente de casa neste domingo (23/1) em Belo Horizonte. Sem ver sinal de nuvens carregadas, belo-horizontinos e visitantes lotaram as pistas de caminhada ou foram às compras na Feira de Artes, Artesanato e Variedades, conhecida como Feira Hippie, na Região Centro-Sul da capital. Mesmo com os pedidos das autoridades para evitar aglomeração e usar máscara, nem todos cumprem as determinações, correndo o risco de contaminação nos tempos do coronavírus e das suas variantes, além das síndromes gripais.
“É hora de a população repensar a postura que está tendo, esse relaxamento excessivo das atividades. Acho que temos que proibir esses eventos superespalhadores, que são os responsáveis para a disseminação”, afirmou o médico, que integra o comitê montado pela Prefeitura de BH para enfrentar a COVID-19.
Uso de máscara
Há 22 anos comercializando seus produtos no setor de couros da Feira Hippie, o expositor Rafael Mendonça, da comissão paritária de gestão da feira, não viu grande alteração no movimento deste domingo. “Tem se mantido normal, mas depende muito do setor”, afirmou, com a ressalva de que, em 8 de janeiro, as chuvas impediram o funcionamento. “Foi a primeira vez, em mais de duas décadas, que não teve feira devido à chuva”, afirmou.
Na pista
Alerta
Na sexta-feira (21/1), o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, fez um apelo à população para usar máscaras e evitar aglomerações. “Não queremos fechar nada. É a última coisa que queremos. Mas, se até quarta-feira (26/1) continuar como está, pode ser que medidas restritivas sejam adotadas.”
“Nesta semana, é muito importante não aglomerar e não ficar doente. E, se ficar, ter muito critério na hora de procurar um serviço de saúde”, pediu o secretário, em virtude da pressão que o sistema de saúde começa a sentir.