fbpx

Pedro Leopoldo está entre as cidades com loteamentos mais procurados na região

Por Dentro De Tudo:

Compartilhe

O isolamento social implantado para o controle do Covid-19 tem estimulado o mercado de loteamento. De acordo com representantes do setor, a demanda pelos espaços, em alguns casos, cresceu cerca de 200% frente ao mesmo período do ano passado. Os loteamentos mais procurados estão em Lagoa Santa, Pedro Leopoldo, Sete Lagoas, Betim, Contagem, Igarapé, Santa Luzia, Esmeraldas, Vespasiano e Nova Lima, localidades que também têm uma grande oferta de lotes disponíveis.

Além de muitos consumidores estarem passando maior tempo nos lares, devido à adoção do home office, a demanda também tem sido estimulada pela maior segurança financeira e pela valorização obtida com os imóveis.

O vice-presidente da área de Loteadoras da Câmara do Mercado Imobiliário e do Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), Adriano Manetta, explica que a demanda pelos espaços cresceu muito e surpreendeu os empresários do setor. “Com a quarentena, as pessoas passaram a olhar diferente para moradia, começaram a achar que vale a pena investir para morar melhor. Além disso, hoje, devido às incertezas, não está tendo outros investimentos tão seguros ou rentáveis como os terrenos. Com a instabilidade da bolsa de valores, por exemplo, começou a ter demanda muito acentuada pelos loteamentos. Nós, empresários do setor, nos preparamos, com o início da pandemia, para ficarmos cerca de oito meses sem vendas e tivemos que reverter o planejamento e atender a demanda que cresceu bastante”, explicou.

Tendência – Em relação aos próximos meses, apesar das incertezas, a tendência é que o mercado siga aquecido. “É difícil avaliar o mercado, mas, acho que investir em loteamentos é uma tendência que veio para ficar. A maior atenção com a casa será uma destas tendências, com as pessoas buscando maior conforto. Acredito que haverá uma diminuição na demanda por apartamentos pequenos e com foco nas áreas comuns, esse movimento que existia antes da pandemia foi invertido. Agora, morar em um espaço amplo, fora dos grandes centros, passou a ter mais valor. Estamos muito otimistas e planejando novos lançamentos”.

A valorização dos imóveis e os riscos financeiros baixos são atrativos para os compradores. “No loteamento, quando lançamos, em abril de 2017, o lote custava cerca de R$ 47 mil, hoje, é vendido a R$ 63 mil (alta de 34%). Ou seja, rende mais que qualquer outra aplicação financeira”, explicou Matos.

Com informações: Diário do Comércio.

Encontre uma reportagem