fbpx

Homem morre após ser dopado, amarrado e incendiado pela namorada

Por Dentro De Tudo:

Compartilhe

Campinas, SP — Uma mulher de 47 anos foi presa em flagrante nesta quarta-feira (22) acusada de dopar, amarrar e atear fogo no namorado, de 45 anos, dentro da residência onde viviam em Campinas, no interior de São Paulo. O crime ocorreu em um contexto de tensões no relacionamento, e o homem não resistiu aos ferimentos, falecendo no local.

A polícia foi acionada por um dos filhos da acusada, que ligou para o número de emergência 190. A mulher, inicialmente, fugiu após cometer o ato, mas foi localizada pela Polícia Militar depois que moradores da região informaram que ela ainda estava nas proximidades. Detida, ela confessou o crime à polícia.

De acordo com o relato da acusada à polícia, o namoro com a vítima havia começado há cerca de quatro meses, mas já enfrentavam sérios problemas. O ataque teria sido planejado após uma briga no último fim de semana, quando o namorado a teria ameaçado de morte, além de ameaçar seus três filhos, todos adultos.

Na tarde do crime, por volta das 18h, a mulher teria preparado um suco para o namorado, no qual colocou uma quantidade de remédio que o fez adormecer. Aproveitando-se do momento em que ele estava inconsciente, a acusada amarrou as pernas e os braços da vítima, colocou uma corda ao redor de seu pescoço e ateou fogo no corpo dele. A mulher afirmou, em depoimento, que pegou uma mangueira para apagar as chamas do namorado, mas não com a intenção de salvá-lo, e sim para evitar que o fogo se alastrasse pela casa alugada onde moravam.

A defesa da mulher alegou que o medicamento usado para dopar o namorado seria de uso pessoal dela, para o tratamento de um possível transtorno psicológico. Além disso, a mulher também sofreu queimaduras no incêndio e foi encaminhada a um pronto-socorro, antes de ser levada à 2ª Delegacia Seccional de Polícia de Campinas, onde será autuada por homicídio.

Este caso dramático destaca a violência doméstica e a violência em relacionamentos abusivos, que muitas vezes envolvem ameaças e comportamento controlador. A polícia segue investigando o caso, e a mulher aguarda o andamento do processo judicial, com o agravante de ser acusada de um crime de grande crueldade.

O caso também reforça a importância de se discutir as dinâmicas de abuso psicológico e físico em relacionamentos, e a necessidade de apoio às vítimas de violência doméstica, especialmente diante de ameaças graves como as descritas pela acusada.

Encontre uma reportagem