O número de mulheres que denunciaram um médico por estupro e importunação sexual durante consultas e exames em um hospital de Itabira, MG, aumentou para sete. A primeira denúncia ocorreu no final de janeiro, feita por uma paciente em tratamento contra câncer. Após a repercussão do caso, outras vítimas se sentiram encorajadas a relatar os abusos. As autoridades responsáveis pela investigação acreditam que o número de denúncias pode crescer ainda mais.
Uma das vítimas relatou que o médico tocou seus seios durante um exame e, ao perceber que isso não foi um erro, ela se sentiu constrangida. Outra mulher relatou que o médico forçava abraços indesejados no ambiente de trabalho e, em uma ocasião, tentou agarrá-la nas escadas.
O profissional teve seu passaporte suspenso, e sua residência foi alvo de mandado de busca e apreensão. Atualmente preso, ele se recusou a prestar depoimento até o momento. O hospital onde ele trabalhava informou que suspendeu seu atendimento desde o dia 27 de janeiro e expressou apoio às vítimas.
O médico não era contratado diretamente pela Prefeitura de Itabira, mas prestava serviços para uma instituição filantrópica e um consórcio intermunicipal da região.
