A situação de Fuad Noman (PSD), prefeito de Belo Horizonte licenciado desde 4 de janeiro por questões de saúde, gerou divisões na Câmara dos Vereadores. Alguns parlamentares defendem um afastamento definitivo ou a renúncia do prefeito, enquanto outros apoiam a renovação das licenças quinzenais.
A disputa ficou evidente após declarações do presidente da Câmara, Juliano Lopes (Podemos), que criticou a administração de Álvaro Damião (União) como prefeito interino, afirmando que ele não tem autoridade para tomar decisões importantes. Juliano sugeriu um prazo até o dia 10 de março para uma solução, embora não tenha especificado quais alternativas seriam viáveis.
Por outro lado, a base governista, composta por vereadores que apoiam a renovação das licenças de Fuad, soma 18 dos 41 membros da Câmara, tendo apoio suficiente para manter o atual cenário. A pressão política cresce à medida que o debate sobre a continuidade de Fuad Noman no cargo segue sem definição.
Fonte: O TEMPO
Foto: O TEMPO