O Sistema Único de Saúde (SUS) iniciou a aplicação do medicamento Elevidys (delandistrogeno moxeparvoveque), o mais caro do Brasil, para o tratamento de distrofia muscular de Duchenne. Duas crianças com idades entre 4 e 7 anos receberam a infusão nesta semana no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), referência em doenças raras. Cada dose do medicamento custa R$ 11 milhões, conforme estabelecido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
A distrofia muscular de Duchenne é uma doença genética rara que causa fraqueza muscular progressiva, afetando principalmente crianças do sexo masculino. Até o momento, o tratamento disponível era baseado em corticoides, mas o Elevidys tem o potencial de estabilizar ou retardar a progressão da doença, embora não seja uma cura. O Ministério da Saúde segue a ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) para administrar o medicamento a pacientes que atendam aos critérios.
A expectativa de médicos e famílias é que o tratamento melhore a qualidade de vida dos pacientes, com resultados que ainda estão sendo avaliados.
Fonte: Folhapress
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