O número de surtos de conjuntivite em Minas Gerais segue em alta, com 80 casos registrados no início de 2025. Em 2023, o estado enfrentou mais de 600 surtos da doença, superando os 436 registrados em 2022. Especialistas apontam o aumento da incidência durante os meses mais quentes e alertam para os riscos de contágio em ambientes de lazer e aglomerações.
A conjuntivite, doença altamente contagiosa, se espalha com facilidade em locais com grande concentração de pessoas, como praias, parques e áreas de lazer. A água das piscinas se destaca como o principal veículo de transmissão da doença, tornando esses locais os mais perigosos para contração da doença. A médica oftalmologista Paula Guimarães explica que é mais fácil pegar conjuntivite em uma piscina do que em outros ambientes de convivência.
Os sintomas da doença incluem coceira, vermelhidão, ardência nos olhos, sensação de areia nos olhos e inchaço nas pálpebras. Se não tratada corretamente, a conjuntivite pode resultar em inflamações e lesões na córnea.
Especialistas alertam para o uso de medicamentos inadequados, que podem gerar complicações sérias, como o glaucoma induzido por medicamentos não prescritos. É fundamental procurar orientação médica para evitar complicações e prevenir a propagação da doença.
Para reduzir os riscos de contágio, é recomendável evitar ambientes com aglomeração de pessoas, manter a higiene das mãos e buscar atendimento médico assim que surgirem os primeiros sintomas.
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Fonte: Hoje em Dia