Com R$ 2 mi em dívidas, Parque Guanabara sofre com período chuvoso em BH

Por Dentro De Tudo:

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Estabelecimentos que tentavam recuperar prejuízos causados pela pandemia da Covid-19, agora, enfrentam também o desafio do período chuvoso, quando naturalmente o movimento volta a cair. O tradicional Parque Guanabara, fundado há 70 anos, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, é um exemplo do cenário vivido por muitos comerciantes. 

Reinaldo Dias, sócio proprietário do estabelecimento, descreve a realidade vivida pelo parque que chegou a ficar mais de um ano sem funcionar durante a pandemia. 

“O que é normal é uma época de chuvas que se repete todo ano. Embora esse ano esteja sendo mais intenso. Desde novembro estamos enfrentando um período de chuva muito severo que está realmente fazendo o movimento cair muito. Em junho de 2021 o parque pôde retornar às atividades. E um aumento de cerca de 80%, em relação ao período antes da pandemia”, contou. 

Segundo Reinaldo Dias, o Parque Guanabara chegou a ter dívidas acumuladas de quase R$ 6,5 milhões quando os parques ficaram totalmente fechados entre 2020 e 2021. Ainda segundo ele, desse montante ainda tem muita dívida a ser paga. “Parque Guanabara ficou fechado por conta da pandemia de março de 2020 a junho de 2021. Foram 14 meses e pouco que acumulou uma dívida de R$ 6,5 milhões que ainda falta cerca de R$ 2 milhões para serem pagos”, disse. 

No entanto, em meio a tantos desafios, a perspectiva para os próximos meses apontada por Reinaldo Dias é positiva. “Esse período de pouco movimento em decorrência das chuvas realmente faz com que fique mais difícil o processo de quitar as dívidas do parque. Mas nossa perspectiva para os próximos meses é otimista. Esperamos que tenhamos um ano de 2022 bem produtivo com a recuperação da economia de modo geral”, afirmou.

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