Com a chegada da Semana Santa, cresce a busca por peixes para compor as refeições tradicionais. Embora espécies como salmão e bacalhau sejam populares, os chamados Penacos — Peixes Não Convencionais — surgem como uma alternativa mais econômica, nutritiva e saborosa, especialmente valorizada por comunidades ribeirinhas e pescadores artesanais.
O termo Penaco é usado para designar espécies de menor valor comercial, mas com alto potencial nutritivo e versatilidade culinária. De acordo com pesquisadores do Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura de São Paulo, consumir esses peixes contribui não apenas com a saúde e o orçamento das famílias, mas também fortalece cadeias produtivas locais e promove o desenvolvimento regional.
“Valorizar o consumo de Penacos pode trazer benefícios sociais, econômicos e nutricionais”, destaca a pesquisadora Érika Fabiane Furlan.
Confira algumas opções de Penacos para incluir no cardápio:
- Betara
De água salgada, possui carne branca e textura firme. Bastante comum no litoral, é ideal para ser assada, cozida ou frita. - Palombeta
Outro peixe marinho, leve, de fácil digestão e com carne macia. Seu sabor suave combina com diversas receitas. - Carapau
Abundante no litoral brasileiro, tem carne firme e saborosa. Pode ser grelhado, frito, assado ou usado em ensopados. - Acará
Peixe de água doce comum em rios e lagos da América do Sul. Sua carne branca e suave é ideal para moquecas e frituras. - Mandi
Também de água doce, é muito valorizado por sua carne firme e sabor marcante. Ótimo para caldos, moquecas e frituras.
Além do valor gastronômico, o consumo desses peixes ajuda a preservar práticas de pesca artesanal e impulsiona a economia de comunidades pesqueiras.
Fonte: Secretaria de Agricultura/SP | Instituto de Pesca (IP-