Nos últimos dias, redes sociais foram inundadas por imagens criadas por inteligência artificial que imitam o traço do icônico Studio Ghibli. Pets, crianças e casais surgem em paisagens oníricas que remetem a clássicos como A Viagem de Chihiro e Meu Amigo Totoro. A tendência, porém, vai além da estética: acende discussões sobre autoria, direitos autorais e o papel da criatividade humana na era digital.
Especialistas alertam que as ferramentas de IA estão reproduzindo estilos consagrados sem consentimento ou compensação aos artistas. A comoção é compreensível, já que essas imagens evocam memórias afetivas e uma narrativa visual com profundidade. Mas o dilema persiste: é possível sintetizar a “alma” da arte por meio de algoritmos?
A discussão se amplia à medida que essas criações ganham espaço e popularidade, colocando em xeque os limites da inovação e o respeito à originalidade no cenário cultural contemporâneo.
Foto: Reprodução / Redes sociais
Fonte: Forbes Brasil