O homem acusado de matar a namorada ao jogá-la do 8º andar de um prédio em Belo Horizonte se recusou a fornecer material genético à Justiça. O caso, inicialmente tratado como suicídio em 2022, passou a ser investigado como feminicídio após novas análises.
A defesa afirma que há falhas na preservação da cena do crime e que a coleta de DNA não seria confiável. Os advogados pediram ainda a reabertura do prazo para formular novos quesitos às perícias e que uma nova visita técnica ao apartamento seja realizada também à noite.
Já a família da vítima acredita que a recusa em fornecer o DNA é mais uma tentativa de dificultar as investigações. Segundo o inquérito, o suspeito teria limpado o apartamento e alterado a cena antes de acionar a portaria. Imagens de câmeras de segurança também desmentem a versão inicial do acusado, que alegava não estar no local no momento da queda.
A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público em novembro de 2024. A vítima deixou dois filhos.
Foto: Reprodução/redes sociais
Fonte: g1 Minas