Justiça condena empresa a indenizar trabalhadora que gravou assédio sexual

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Uma ex-funcionária de uma indústria de embalagens plásticas em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, vai receber R$ 10 mil de indenização por ter sido vítima de assédio sexual por parte de seu chefe. A decisão foi tomada pela Justiça do Trabalho após a mulher apresentar gravações que comprovaram os abusos.

O caso aconteceu em outubro de 2022. Segundo a denúncia, o gerente da empresa a convidou para levá-la até outra unidade da fábrica, mas desviou o trajeto e parou em um local ermo e escuro, onde praticou o abuso. A vítima relatou que ele passou as mãos em suas pernas, manipulou seu órgão genital e ainda mostrou um vídeo pornográfico, pedindo que ela mentisse sobre onde estiveram.

O abuso se repetiu dias depois, mas dessa vez a trabalhadora conseguiu gravar a conversa, o que foi decisivo para o julgamento. O relator do caso afirmou que “houve investidas inoportunas de natureza sexual contra a reclamante por parte de seu superior hierárquico, expondo a autora a humilhações severas, inaceitáveis no ambiente de trabalho”.

Com base nas provas apresentadas, o Tribunal condenou a empresa ao pagamento de R$ 10 mil por danos morais.

Foto: Reprodução/Freepik

Fonte: Rádio Itatiaia

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