Belo Horizonte já contabiliza 141 mortes causadas pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 2025, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. A doença pode ser provocada por diversos vírus, como influenza, coronavírus, rinovírus e vírus sincicial respiratório. A situação crítica levou a capital mineira e outras 15 cidades de Minas Gerais a decretarem estado de emergência.
De acordo com a prefeitura, até a última semana foram feitos mais de 7 mil pedidos de internação por doenças respiratórias na rede SUS da capital. Desses, 1.365 foram para crianças com menos de 1 ano de idade e 2.540 para pessoas com 60 anos ou mais.
Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o cenário também é preocupante. Betim já registrou nove mortes e 180 casos de SRAG. Em Contagem, foram quatro óbitos e 429 notificações da doença, sendo que mais de 80% dos pacientes tinham menos de cinco anos de idade.
Superlotação nas unidades de saúde
A alta demanda tem provocado superlotação nos hospitais e UPAs. Na manhã desta terça-feira (13), a equipe de reportagem da TV Globo flagrou um idoso sendo carregado em uma cadeira de plástico para entrar na UPA Centro-Sul, em BH. O homem foi levado pelo filho, com ajuda de um colega, até o consultório, diante da falta de macas e da espera prolongada.
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte lamentou o ocorrido e afirmou que está estudando formas de melhorar o atendimento nas unidades de saúde. A Secretaria Estadual de Saúde informou que deve contratar 110 profissionais da saúde — entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas respiratórios e técnicos — para reforçar as equipes.
Ainda esta semana, a prefeitura da capital promete abrir mais 13 leitos de enfermaria pediátrica no Hospital da Faculdade de Ciências Médicas. Já em nível estadual, estão previstos 50 novos leitos hospitalares.
Foto: Reprodução/TV Globo
Fonte: g1 Minas / Secretaria Municipal de Saúde
#SRAG #saúdepública #MinasGerais #emergência #BeloHorizonte #crisedasaúde