Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade de Pittsburgh e do Centro Médico da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, revelou que o tempo prolongado que adultos mais velhos passam sentados pode aumentar o risco de declínio cognitivo e alterações cerebrais associadas ao Alzheimer. A pesquisa, publicada na revista Alzheimer’s & Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association, acompanhou 404 pessoas com 50 anos ou mais por sete anos, usando dispositivos para medir o tempo de atividade e repouso.
Os resultados indicam que mesmo aqueles que praticam exercícios regularmente estão sujeitos a piora na saúde cerebral se passam muitas horas em comportamento sedentário, como sentados ou deitados. Segundo a principal autora do estudo, Marissa Gogniat, “reduzir o risco de Alzheimer não se resume a fazer exercícios uma vez por dia. Mesmo quem se exercita deve evitar passar longos períodos sentado”.
O trabalho foi financiado pela Associação de Alzheimer e pelo Instituto Nacional do Envelhecimento dos EUA, reforçando a importância da prevenção e da atenção ao estilo de vida para a saúde do cérebro.
Foto: PM Images / Getty Images
Fonte: Metropoles (https://www.metropoles.com/saude/quando-o-declinio-cognitivo-comeca)
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