Um estudo da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) revelou que 72,5% das jovens brasileiras apresentam sintomas vulvovaginais como coceira, secreção, ardência e dor durante o ato sexual. Apesar da frequência e do impacto na qualidade de vida, a maioria tende a ignorar ou normalizar esses sinais.
Os sintomas mais comuns relatados foram secreção vaginal (63%), coceira (54%), ardência (31%), secura (30%), odor (28%), irritação (27%) e dor durante o sexo (20%). Menos de 30% afirmaram não ter nenhum desses incômodos.
Segundo os pesquisadores, fatores como o tabu em torno da saúde íntima e a falta de informação contribuem para essa negligência. A pesquisa também aponta que mulheres com menor renda e escolaridade podem ser ainda mais afetadas, o que reforça a necessidade de ampliar o acesso à educação e ao cuidado em saúde íntima.
Foto: Freepik | Fonte: O Tempo
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