Moradores das cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte reclamam do rodízio que deixa milhões de pessoas sem água nesta quinta-feira (10).
O segundo dia do racionamento na Grande BH não tem sido nada fácil para Marciane Dias de Oliveira, moradora do bairro Inácia de Carvalho, em São José da Lapa, que questiona a falta de água na região até antes do horário divulgado pela Copasa. O prazo indicava que a casa dela deveria ficar sem água a partir da noite dessa quarta (9), mas, da torneira, não saía nada já durante a manhã de ontem.
“É muito difícil ficar sem água, muito difícil mesmo. Fica difícil, né? Roupa para lavar, quem trabalha é muito complicado. O tanto que choveu para estar sem água agora pegou de surpresa”, afirmou Marciane.
A idosa foi perguntada se acredita que o racionamento, enquanto a Copasa tenta concluir a obra após o rompimento de uma adutora na região, prevista para o dia 20, Marciane respondeu que o rodízio de água não resolve o problema em definitivo.
“Eu creio que não, porque está tudo ficando difícil. Não é a primeira vez, é complicado. Não tem jeito de arrumar água, então, o jeito é ficar sem”, ponderou.
Outros moradores do bairro Inácia de Carvalho revelaram que estão tomando banho em canecos e em baldes, e temem se infectar pela dengue.
“A gente fica com muito medo da dengue. Joga água, mas fica de olho pra ver se não tem mosquito da dengue”, disse a filha de Marciane.
A reclamação se estende para moradores de Lagoa Santa, Vespasiano e Contagem.
Pelo cronograma da Copasa, em Contagem, os bairros Cabral e Nacional estão sem água desde às 22h dessa quarta-feira (9).
Fonte: Itatiaia.
