A pressão arterial elevada, conhecida como hipertensão, é uma das principais causas de doenças cardiovasculares em todo o mundo. Recentemente, especialistas adotaram um novo parâmetro para definir o que é considerado pressão arterial segura. Essa mudança afeta o diagnóstico de milhões de pessoas, com o objetivo de melhorar a prevenção contra complicações graves como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
O novo valor de referência, estabelecido por entidades médicas de um país da América do Sul, baseia-se em dados clínicos atualizados e reduz o limite considerado aceitável de 140/90 mmHg para 130/80 mmHg. Essa alteração, embora pareça pequena, representa um avanço importante para o diagnóstico precoce e a ampliação da eficácia dos tratamentos.
Estudos indicam que controlar a pressão arterial dentro desses novos parâmetros pode prevenir até 15% dos casos de infarto e cerca de 18% dos AVCs. Porém, a hipertensão é considerada um “perigo silencioso”, pois frequentemente não apresenta sintomas visíveis, fazendo com que muitos pacientes desconheçam seu quadro.
Além disso, estima-se que menos da metade das pessoas com pressão alta têm diagnóstico formal e, entre essas, poucas seguem corretamente o tratamento, o que eleva o risco de complicações como insuficiência renal, derrames e doenças cardíacas.
Para combater a hipertensão, a principal recomendação é a prevenção, que inclui a medição regular da pressão arterial, mesmo na ausência de sintomas, uma alimentação equilibrada e com pouco sal, prática constante de atividades físicas, além da redução do consumo de álcool e abandono do tabagismo. Seguir as orientações médicas e o uso correto das medicações também são essenciais para o controle efetivo da condição.
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Fonte: FDR