A Justiça proibiu que a categoria feche ruas e avenidas de qualquer cidade do estado. Também foi proibida a queima de objetos, porte e utilização de armas, foguetes ou bombas. O descumprimento gera multa de R$ 100 mil por hora.
A categoria, em greve há um mês, pressiona o Executivo por recomposição salarial de 41%, previsto no acordo assinado ainda em 2019. Desse montante, somente 13% foram efetuados.
A possibilidade de um acampamento na Cidade Administrativa também está sendo discutida, afirmou a Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol). Além de realização de atos isolados nas sedes dos batalhões, porta de quarteis, delegacias e unidades prisionais entre os dias 22 e 31 deste mês.
“Enquanto ele (Zema) não cumprir o compromisso, vamos continuar manifestando e trabalhando na estrita legalidade”, disse a diretora da Confederação, Aline Rios, em entrevista ao Estado de Minas. “Estamos defasados desde 2015, trabalhando de forma precária e desumana”.
Na quinta-feira (17/3), a Justiça determinou a atuação da Força Nacional no caso de novas manifestações dos servidores das forças de segurança de Minas Gerais.
Desvio
Com o bloqueio da rodovia, motoristas que seguem sentido Belo Horizonte desviam da manfestação pelo Bairro São Benedito, de Santa Luzia, também Região Metropolitana da capital, até o viaduto Serra Verde.