Mais de 20 famílias relataram terem sido atendidas por um homem que se passou por médico por anos em um hospital no interior de São Paulo. Com diploma falso e nenhuma formação completa, ele chegou a ser investigado pela morte de uma paciente que procurou atendimento com sintomas graves e foi liberada após diagnóstico equivocado.
O caso ganhou nova repercussão após o investigado, réu por homicídio, forjar a própria morte para escapar do julgamento. A fraude foi descoberta quando ele apareceu em um cartório meses depois da suposta morte, atualizando seus dados pessoais.
A investigação revelou que documentos usados para atestar o falecimento tinham assinaturas falsificadas de uma médica próxima da família dele, além de envolver registros de hospital e funerária. O paradeiro do corpo enterrado no local indicado como sendo do falso médico ainda é desconhecido.
Apesar de ter prisão decretada, ele continuava trabalhando em hospital da família, segundo funcionários. Há suspeita de que servidores públicos tenham ajudado na fuga e acobertamento. A Secretaria de Segurança de SP afirma que as buscas continuam e que detalhes estão sendo mantidos sob sigilo.
Foto: Reprodução / TV Globo
Fonte: g1.globo.com
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