Apesar de ser considerado referência internacional, o sistema público de saúde ainda enfrenta gargalos que impactam diretamente a população. Longas filas, falta de especialistas e escassez de medicamentos estão entre os principais obstáculos para quem depende exclusivamente do atendimento público.
Reportagens veiculadas recentemente mostraram como o acesso aos serviços de saúde segue um caminho ideal — começando pela atenção básica, passando pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e, nos casos mais graves, chegando aos hospitais. No entanto, nem sempre essa estrutura funciona como deveria. Muitos cidadãos sequer conseguem uma consulta nos postos de saúde, o que provoca a superlotação das unidades de urgência.
Entre os profissionais, as dificuldades também são grandes. Reclamações sobre baixos salários, infraestrutura precária e contratos temporários afastam médicos e especialistas, dificultando ainda mais o atendimento adequado.
A situação se agrava quando se trata de cirurgias eletivas, como as da área ortopédica. Em todo o estado, milhares de pacientes aguardam por procedimentos que, embora não sejam considerados urgentes, comprometem seriamente a qualidade de vida. A suspensão de atividades em blocos cirúrgicos e a limitação de recursos acentuam o problema.
Mesmo com avanços importantes desde sua criação, em 1990, o sistema enfrenta limitações de financiamento e dificuldades na gestão dos serviços, especialmente em regiões mais populosas como a Região Metropolitana da capital.
Foto: Reprodução/TV Globo
Fonte: MG1 – TV Globo
#saúdepública #SUS #atendimentomédico #fila #cirurgiaeletiva #profissionaisdesaúde #minasgerais #direitoconstitucional #RMBH