O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quarta-feira (16) manter a prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto, ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL) em 2022.
Preso desde dezembro de 2024, Braga Netto é investigado por obstrução de justiça e envolvimento na tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A defesa do general havia solicitado sua soltura, alegando que a ação penal já estaria em fase final e que não haveria razões para manter a prisão.
No entanto, Moraes rejeitou o pedido. Em sua decisão, o ministro afirmou que “a situação fática permanece inalterada” e que há necessidade de manter a prisão para garantir a aplicação da lei penal, resguardar a ordem pública e impedir novos riscos decorrentes da liberdade do investigado, que estaria ligado a delitos de alta gravidade.
A Polícia Federal apontou que Braga Netto teria tentado acessar informações sigilosas da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o que teria configurado tentativa de obstrução das investigações. A defesa nega.
📷 Foto: Reprodução/DeFato Online
📎 Com informações da Agência Brasil e DeFato Online
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