O aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para 3,5% está gerando preocupação no setor de turismo. A medida voltou a valer após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e deve impactar diretamente os custos das viagens internacionais, afetando desde a compra de moedas estrangeiras até o uso de cartões de crédito e contratação de seguros.
Empresas do setor temem que o custo adicional seja repassado aos consumidores por companhias aéreas, hotéis e cruzeiros. “Essa carga tributária, que já é alta, afeta diretamente a compra de moedas. Os gastos dos brasileiros no exterior serão impactados”, afirma Alexandre Brandão, presidente da Abav-MG.
Outro ponto levantado é o risco da variação cambial. De acordo com o professor de Finanças do Ibmec-SP, Cristiano Corrêa, quem optar pelo cartão de crédito pode enfrentar instabilidades do dólar até o fechamento da fatura. “Com o tarifaço, a volatilidade aumentou e pode haver surpresa desagradável no valor final”, explica.
Uma alternativa segura seria carregar cartões pré-pagos ou comprar moeda em espécie, travando a cotação no momento da transação. No entanto, o alerta é para golpes disfarçados de “cashback”. “Se a casa de câmbio oferece cashback vendendo o dólar a uma cotação maior, o cliente acaba pagando o imposto embutido”, completa Corrêa.
Como dica, Brandão sugere destinos na América do Sul, onde é possível trocar reais pela moeda local, evitando parte do impacto do IOF. Já para destinos como Estados Unidos e Europa, não há como escapar da tributação.
📍 Fonte: O Tempo
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