O uso prolongado do celular, cada vez mais comum no dia a dia, pode trazer sérios impactos para o corpo e a mente. Segundo especialistas ouvidos pelo TechTudo, permanecer mais de oito horas diárias em frente à tela – algo já rotineiro para milhões de brasileiros – está relacionado a uma série de sintomas físicos e emocionais, como fadiga ocular, dores no pescoço, ansiedade, perda de foco e insônia.
De acordo com a oftalmologista Karina Stryjer, o excesso de tempo na tela gera uma sobrecarga sensorial que prejudica o foco, altera o sono e pode levar à estafa mental. O oftalmologista Lucca Ortolan alerta que a luz azul emitida pelas telas pode inibir a produção de melatonina, além de aumentar o risco de miopia em crianças e adolescentes.
No campo físico, o uso contínuo também afeta a postura e a musculatura do pescoço, ombros e punhos. A fisioterapeuta Débora Botte destaca riscos como hérnias de disco, tendinites e dores articulares, agravados por má postura e movimentos repetitivos. Já o educador físico Erik Botte aponta que o sedentarismo associado ao uso excessivo do celular pode gerar desde dores nas pernas até aumento no risco de trombose.
Como reduzir os impactos?
Os especialistas recomendam práticas simples, como:
- Seguir a regra 20-20-20 para preservar a visão;
- Fazer pausas regulares com alongamentos e mudanças de postura;
- Ajustar brilho da tela e modo noturno;
- Usar suportes para o celular a fim de evitar tensão no pescoço;
- Reduzir notificações para diminuir estímulos.
Apesar dos riscos, o celular pode continuar sendo um aliado no cotidiano, desde que seu uso seja feito com moderação e consciência corporal.
📸 Foto: Reprodução/Freepik
📎 Fonte: TechTudo
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