Casos de síndrome respiratória grave caem no Brasil, mas crianças e idosos seguem em alerta

Por Dentro De Tudo:

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Dados do boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apontam que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) estão em queda na maioria dos estados brasileiros. A redução está associada principalmente à diminuição das internações causadas pelos vírus influenza A e sincicial respiratório (VSR). No entanto, o alerta permanece entre crianças pequenas e idosos, principais grupos afetados.

Entre as crianças, o VSR continua sendo o vírus predominante, mantendo os níveis de hospitalização elevados em quase todo o país — com exceção de Amapá, Distrito Federal e Tocantins. Já entre os idosos, os casos de SRAG relacionados à influenza A seguem em patamar moderado a alto, principalmente em estados das regiões Centro-Sul, Norte e Nordeste.

Nas últimas quatro semanas, 63,2% das mortes por SRAG com confirmação laboratorial foram causadas por influenza A. Outros vírus identificados nos óbitos incluem o VSR (17%), rinovírus (12,3%), Sars-CoV-2 (5,1%) e influenza B (1,9%).

A situação da Covid-19 permanece estável, com leve aumento apenas no estado do Ceará. No Rio de Janeiro, a alta recente perdeu força. Apesar do cenário de redução geral, a Fiocruz recomenda manter a vacinação contra influenza e Covid-19 em dia e o uso de máscaras em locais fechados, unidades de saúde e diante de sintomas gripais.

A capital Campo Grande é a única entre as 27 capitais do país que apresenta nível de alerta ou alto risco para SRAG, com crescimento dos casos em quase todas as faixas etárias.

Fonte: Agência Brasil / Fiocruz
Foto: TONY WINSTON/AGÊNCIA BRASÍLIA

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