Menor é enganada por app de namoro, sai de BH em busca de emprego e é explorada sexualmente

Por Dentro De Tudo:

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Uma menina de 15 anos saiu de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, em busca de um emprego em Ubá, na Zona da Mata mineira, cidade conhecida por ser um polo de produção de móveis. Porém, após utilizar um aplicativo de namoro e ser enganada por um casal que ‘oferecia oportunidades profissionais’, a menor acabou sendo presa em um prostíbulo e foi vítima de exploração sexual. Um homem de 62 anos e uma mulher de 34 anos, identificados como os responsáveis por articular o esquema de prostituição infantil, foram presos em Ubá nesta sexta-feira (25/7).

De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), enquanto a menor ficou presa no prostíbulo, ela foi obrigada a pagar sua alimentação e até mesmo a água que bebia no local. A PMMG descobriu o crime após a jovem gravar um vídeo da exploração infantil que sofria e enviar para a sua irmã, que mora na capital mineira.

Após receber o registro, a irmã da vítima apresentou o vídeo para militares em BH, que fizeram contato com os policias de Ubá. Conforme a corporação, a adolescente, outras três menores e mais três adultas eram proibidas de sair da zona de prostituição e eram mantidas sob cárcere privado.

As quatro menores — sendo três de Belo Horizonte e uma de Santa Luzia, na Região Metropolitana — foram libertadas e encaminhadas ao encaminhadas a ao Conselho Tutelar de Ubá, onde receberam assistência.

Drogas, armas e dinheiro

Durante a operação que desarticulou o esquema de exploração sexual, a Polícia Militar também apreendeu um vasto material proveniente do tráfico de drogas e outros itens, o que envolve:

  • R$ 7.831 em espécie;
  • Duas armas de fogo;
  • 174 pinos cocaína;
  • 34 buchas de maconha;
  • 71 munições calibre 38;
  • 14 celulares;
  • Caderno de anotações das dívidas de alimentação/bebida/ água contraídas pelas menores no restaurante do prostíbulo;
  • Caderno de anotações com o preço e a quantidade de programas sexuais realizados pelas menores.

Fonte: O Tempo.

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