Uma proposta do governo federal que prevê o fim da obrigatoriedade de aulas práticas em autoescolas para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) gerou grande repercussão no setor. A medida, ainda em discussão, é liderada pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, e pode afetar diretamente cerca de 300 mil empregos em todo o país, segundo estimativas da Federação Nacional das Autoescolas e Centros de Formação de Condutores (Fenascon).
A entidade manifestou preocupação com os impactos sociais e econômicos da proposta, alertando para a possibilidade de queda na qualidade da formação dos condutores e aumento nos riscos de acidentes. Para a Fenascon, trata-se de uma decisão com viés político que desconsidera as consequências no mercado de trabalho e na segurança no trânsito.
Com o possível esvaziamento do setor de autoescolas, especialistas apontam riscos para a economia local, uma vez que a perda de empregos pode afetar o comércio, a renda familiar e os investimentos nas cidades.
Medidas discutidas para mitigar o impacto incluem:
- Incentivos fiscais para empresas do setor;
- Programas de requalificação profissional;
- Diversificação dos serviços prestados pelas autoescolas.
Apesar da repercussão, a proposta ainda não foi aprovada e depende do aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para entrar em vigor.
Foto: Divulgação/FDR
Fonte: FDR
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