O ex‑presidente Jair Bolsonaro teve sua prisão domiciliar decretada no dia 4 de agosto de 2025 pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal, após ter violado medidas cautelares ao falar indiretamente com apoiadores durante protestos e compartilhar mensagens políticas por meio das redes sociais de seus filhos . A decisão incluiu o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de uso de celular, visita apenas de advogados e pessoas autorizadas, e proibição de redes sociais e contato com diplomatas ou investigados no processo .
Donald Trump, aliado de Bolsonaro, reagiu com veemência, chamando o julgamento de “caça às bruxas” e impostor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto como retaliação à ação judicial . Além disso, o Departamento do Tesouro dos EUA aplicou sanções ao ministro Moraes com base na Lei Global Magnitsky, ampliando o conflito diplomático .
Especialistas divergem sobre os impactos da prisão na negociação entre Brasil e EUA. Alguns consideram que Trump pode intensificar medidas punitivas contra membros do judiciário, enquanto outros avaliam que a pauta comercial seguirá regimes previamente estabelecidos, sem impacto direto das questões judiciais .
O contexto marca um novo capítulo na tensão bilateral iniciada em abril de 2025, com imposição de tarifas crescentes pelos EUA e retaliações brasileiras via OMC e medidas recíprocas . A prisão domiciliar e os desdobramentos diplomáticos podem dificultar ainda mais as negociações, embora haja cautela para manter canais econômicos em aberto.
crédito foto: EFE; fonte: Valor Econômico
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