O sambista Arlindo Cruz, um dos maiores nomes do samba brasileiro, morreu nesta sexta-feira (8), aos 66 anos, no Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro. Desde que sofreu um AVC em 2017, o artista passou por um longo tratamento médico, que incluiu mais de 65 cirurgias na cabeça e o combate a mais de 30 pneumonias.
As informações sobre os procedimentos foram reveladas por sua filha, Flora Cruz, durante participação em um reality show. Ela contou que grande parte da renda familiar era direcionada aos cuidados de saúde do cantor. Em julho deste ano, sua esposa, Babi Cruz, chegou a relatar que ele estava estável, mas lutando contra uma bactéria resistente.
Arlindo ficou internado pela última vez em março de 2025. Além das sequelas do AVC, foi diagnosticado com doença autoimune, precisou de traqueostomia e de uma sonda alimentar.
Nascido no Rio de Janeiro, filho de Arlindão e Aracy da Cruz, começou a tocar cavaquinho aos seis anos e alcançou projeção nacional como integrante do Fundo de Quintal, grupo em que permaneceu por mais de uma década. Em 1993, iniciou a carreira solo, lançando diversos álbuns e conquistando prêmios, como o de Melhor Músico de Samba no 26º Prêmio da Música Brasileira.
Considerado um dos principais responsáveis pela revitalização do samba nos anos 1980, Arlindo deixa a esposa Babi, os filhos Arlindinho e Flora, além de Kauan, fruto de outro relacionamento.
Crédito da foto: Reprodução/Instagram – Fonte: Itatiaia
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