Nikolas Ferreira pede a Moraes autorização para visitar Bolsonaro

Por Dentro De Tudo:

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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) protocolou nesta segunda-feira (11/8) um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar. O requerimento foi inserido nos autos da Ação Penal 2.668/DF e solicita “autorização prévia” para o encontro.

No documento, Nikolas pede que o magistrado detalhe as condições para a visita, “a fim de que não se tenha, por parte do requerente, quaisquer dúvidas e ou imprecisões” sobre o procedimento. Ele indicou como possíveis datas e horários para a visita os dias 12 e 13 de agosto, a partir das 14h, quando estará em Brasília.

A prisão domiciliar de Bolsonaro foi determinada pelo STF no âmbito de investigações sobre suposta tentativa de golpe de Estado e outros crimes relacionados a atos antidemocráticos. A medida foi motivada por um vídeo gravado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e divulgado nas redes sociais, em que o ex-presidente discursava durante manifestações pró-Bolsonaro realizadas em várias capitais do país.

Desde então, qualquer visita ao ex-presidente que não seja da família precisa de autorização expressa de Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos. Além de Nikolas Ferreira, outros aliados já solicitaram acesso, incluindo parlamentares e ex-ministros. Parte dos pedidos foi aceita, mas com restrições como limitação de tempo e proibição de registros de imagem durante os encontros.

Um dos aliados que visitaram Bolsonaro foi o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que afirmou em 7 de agosto que o ex-presidente “está tranquilo” diante da situação.

No domingo de Dia dos Pais (10/8), Bolsonaro recebeu a visita de alguns familiares autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes. Dois dias antes, Moraes liberou uma lista com oito nomes de parentes autorizados a encontrá-lo. Antes de chegar à residência, Flávio Bolsonaro afirmou que o ex-presidente é tratado como um “preso político”.

Crédito da foto: Reprodução/Metropoles

Fonte: Metropoles

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