Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, investigado pela morte do gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44, afirmou em depoimento que estava tenso no dia do crime e não tomou o remédio controlado que costuma ingerir todas as manhãs. Ele não soube informar o nome da medicação, mas disse que era indicada para tratamento de transtorno bipolar.
Segundo Renê, por conta da ansiedade, decidiu sair de casa armado. Ele contou que foi a primeira vez em que utilizou a arma da esposa. No dia 11 de agosto, saiu de sua residência, no bairro Vila da Serra, em Nova Lima, por volta das 8h05, quando deveria já estar a caminho do trabalho em Betim.
O investigado afirmou que usou dois aplicativos de mobilidade e, após cerca de 30 minutos, chegou ao BH Shopping. No trajeto, avisou ao chefe sobre o atraso e resolveu pegar um desvio para acessar a avenida Tereza Cristina. No entanto, disse que entrou em um beco sem saída e, nesse momento, retirou a arma da mochila e a colocou embaixo da perna.
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Fonte: O Tempo