A mineira Carolina Arruda Leite, de 28 anos, diagnosticada com neuralgia do trigêmeo, condição rara considerada pela medicina como a “pior dor do mundo”, recebeu alta hospitalar após internação para um procedimento em Alfenas.
A veterinária foi submetida a uma técnica em que seu cérebro foi induzido a um estado de desligamento temporário, com o objetivo de “reiniciar” a resposta aos medicamentos que já não faziam mais efeito. Pela primeira vez desde o início da doença, Carolina ficou inconsciente sem sentir os sintomas da neuralgia, que provoca dores constantes e intensas.
Após acordar do coma induzido, a jovem relatou que a dor persiste nos mesmos níveis. “Não piorou e não melhorou. Estou com falta de ar e por isso ainda estou com oxigênio”, afirmou.
A neuralgia do trigêmeo é uma doença raríssima e incurável, que afeta o nervo responsável pela sensibilidade da face. No caso de Carolina, a condição é bilateral, atingindo os dois lados do rosto. Desde os primeiros sintomas, aos 16 anos, ela já passou por seis cirurgias para tentar reduzir os efeitos da doença e melhorar sua qualidade de vida, mas a progressão tem intensificado o sofrimento.
Crédito da foto: tvalterosasuldeminas
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