Uma mulher investigada por perseguir um padre em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, pagou R$ 40 mil à Diocese da cidade após ser indiciada por perseguição. Ela não poderá mais se aproximar da vítima nem frequentar missas ou eventos da Diocese, conforme estabelecido no Acordo de Não Persecução Penal (ANPP).
Segundo a investigação da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), a mulher enviava áudios e mensagens acusando o sacerdote de supostos atos sexuais e comportamentos imorais, tanto para ele quanto para outros padres e empresários ligados à Igreja. Em depoimento, alegou que suas ações foram motivadas por raiva, frustração pessoal e rejeição, já que o padre sempre deixou claros os limites de sua vocação religiosa e do celibato clerical.
No acordo, ela confessou formalmente a prática de perseguição, difamação, calúnia, injúria e divulgação de conteúdos falsos, e se comprometeu a não mencionar o nome do padre, não difamar ou divulgar informações sobre ele, sob pena de multa equivalente a 20 salários mínimos. A quantia paga será destinada integralmente a ações sociais da Diocese.
O acordo extrajudicial com a Diocese, o bispo Dom Jacinto e outros sacerdotes prevê ainda a renúncia recíproca à indenização por danos morais.
Fonte da reportagem: Rádio Itatiai