STF monta alojamento para policiais e reforça esquema de segurança antes de julgamento de Bolsonaro

Por Dentro De Tudo:

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O Supremo Tribunal Federal (STF) colocou em prática uma operação de segurança inédita para o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de sete aliados, marcado para começar em 2 de setembro.

Desde o último dia 21, cerca de 30 agentes da Polícia Judicial de diferentes estados passaram a dormir no prédio da Corte, em Brasília, em um alojamento montado especialmente para reforçar a proteção do Palácio, dos anexos e dos ministros. O efetivo extra veio da Justiça Federal do Rio de Janeiro, dos Tribunais Regionais do Trabalho do Rio e de São Paulo, além de órgãos do Distrito Federal.

Esquema especial de segurança

Na segunda-feira (1º/9), a partir das 7h, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) vai reforçar a segurança na frente do STF com viaturas e efetivo até o fim do julgamento, previsto para durar até 12 de setembro. Já na terça-feira (2/9), quando a Primeira Turma dará início à análise do processo, a Praça dos Três Poderes será fechada e o acesso de pessoas passará a ser controlado.

A circulação de veículos será mantida, mas com fiscalização. O acesso pela S2 contará com barreiras e a entrada pela L4 só será permitida mediante crachá. Tropas especializadas da PM, como o Bope e a Tropa de Choque, além do COTI da Polícia Federal, estarão de sobreaviso, posicionadas em pontos estratégicos para reação rápida em caso de incidentes.

Varreduras e cães farejadores

Na manhã do dia 2 de setembro, às 6h, a Polícia Federal fará uma varredura completa no STF com auxílio de cães farejadores. A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal também já se declarou pronta para interditar a Esplanada dos Ministérios, se necessário.

Julgamento histórico

O reforço de segurança ocorre em razão da repercussão e da sensibilidade política do julgamento, que coloca Bolsonaro e parte de sua cúpula política e militar no banco dos réus. Eles são acusados de envolvimento em uma trama golpista para tentar reverter o resultado das eleições de 2022.

Foto: Antonio Augusto

Fonte: O Tempo

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