O mercado de seguros de pessoas no Brasil apresentou um desempenho positivo no primeiro semestre de 2025. Segundo relatório da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), elaborado a partir de dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), as seguradoras arrecadaram R$ 37,8 bilhões, valor 8,4% maior que o registrado no mesmo período de 2024, quando foram movimentados R$ 34,9 bilhões.
Segmentos que mais cresceram
Os seguros de pessoas incluem diferentes modalidades, como vida, funeral, acidentes pessoais, educacional, viagem, prestamista e internação hospitalar. Entre eles, o seguro de vida respondeu por 48% da arrecadação total, seguido pelo prestamista (28%) e pelos seguros de acidentes pessoais (12%).
Os produtos com maior crescimento percentual foram:
- Seguro de doenças graves: +18,1%
- Seguro de vida individual: +13,2%
- Seguro de viagem: +13,1%
Benefícios pagos
O relatório também aponta que, nos seis primeiros meses do ano, as seguradoras desembolsaram R$ 8,3 bilhões em sinistros — valor 5,8% maior que no mesmo período de 2024. Desse total, 52% referem-se a indenizações de seguro de vida, 23% ao prestamista e 11% a acidentes pessoais.
Desafios e perspectivas
Apesar da expansão, o presidente da Fenaprevi, Edson Franco, destacou que ainda há um grande desafio: apenas 18% da população brasileira possui seguro de vida, sendo 48% das classes A e B, 44% da classe C e apenas 8% da classe D.
Franco também ressaltou a expectativa em torno da regulamentação do Seguro Universal Life (Vida Universal) no Brasil — um produto já consolidado em outros países, que combina proteção e investimento, permitindo maior flexibilidade e acesso a diferentes perfis de consumidores. A recente consulta pública aberta pela Susep sobre a minuta de resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) pode ser um passo importante nesse sentido.
📸 Foto: InfoMoney
📌 Fonte: InfoMoney
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