A precariedade do saneamento básico em diversas regiões de Minas Gerais tem se tornado um problema grave de saúde pública, especialmente para as crianças. O esgoto a céu aberto e a ausência de tratamento adequado expõem famílias inteiras a um ambiente insalubre, onde a água contaminada favorece o surgimento de doenças que podem ser fatais.
Os impactos da falta de infraestrutura ficam ainda mais evidentes. Crianças em idade escolar, que deveriam estar em sala de aula ou brincando com segurança, enfrentam enfermidades como diarreia, infecções intestinais e doenças de veiculação hídrica — todas facilmente evitáveis com um sistema de saneamento eficiente.
A desigualdade social se intensifica diante desse cenário. Comunidades mais vulneráveis são as mais atingidas, perpetuando um ciclo de sofrimento em que a falta de investimentos em saúde e infraestrutura ceifa vidas e compromete o futuro de milhares de pequenos cidadãos.
Especialistas e entidades ligadas à saúde pública alertam que é urgente ampliar os investimentos em saneamento, garantindo coleta e tratamento de esgoto, além do acesso universal à água potável. Apenas políticas públicas eficazes e contínuas poderão assegurar o direito fundamental das crianças a um ambiente saudável e digno.
A esperança é que, com maior conscientização e pressão social, o poder público adote medidas capazes de reverter esse quadro alarmante, transformando uma realidade marcada pela negligência em uma trajetória de cuidado e prevenção.
