Defesa nega abusos e afirma que rituais em Minas fazem parte da tradição religiosa

Por Dentro De Tudo:

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A defesa do líder religioso preso em Itabira se pronunciou nesta quarta-feira (10) sobre as acusações de abusos sexuais em rituais. O caso segue sob investigação da Polícia Civil, na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), enquanto o suspeito permanece em prisão preventiva.

Segundo o advogado, o acusado “nega veementemente” qualquer prática de natureza sexual ou abusiva. Ele argumenta que os rituais citados pelas testemunhas pertencem às tradições de religiões afro-brasileiras, como Candomblé e Quimbanda, protegidas pela Constituição Federal quanto à liberdade religiosa.

A nota esclarece ainda que banhos com ervas e alimentos não têm conotação sexual e que não houve coerção, ameaças espirituais ou induções para relações íntimas com os fiéis.

A defesa pediu cautela na condução do caso e criticou interpretações que possam deturpar práticas religiosas, reforçando confiança em uma apuração imparcial. O inquérito deve ser concluído em até dez dias e, então, encaminhado ao Ministério Público, que decidirá sobre eventual denúncia.

📸 Foto: DeFato Online

📰 Fonte: DeFato Online

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