A Copasa e a Polícia Militar de Minas Gerais vieram a público, nesta quinta-feira (11/09), para desmentir os rumores que circulavam em grupos de WhatsApp relacionando a presença de um cadáver em uma caixa d’água da companhia ao aumento de casos de diarreia em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Em nota, a Copasa reforçou que a informação é falsa e destacou que todos os processos de tratamento e distribuição seguem padrões rigorosos de controle, garantindo que a água fornecida está dentro dos parâmetros de potabilidade exigidos pela legislação. A companhia ainda informou ter encaminhado ao Ministério Público de Minas Gerais um documento de mais de 300 páginas com os resultados das análises realizadas, que comprovaram a segurança do produto.
A empresa ressaltou que, além de suas testagens internas em mais de 130 parâmetros de qualidade, contratou um laboratório independente para análises adicionais, todas confirmando que não há risco à saúde da população.
A Polícia Militar também se manifestou, reforçando que não houve qualquer ocorrência envolvendo cadáver em caixa d’água em Nova Contagem. “Após verificação, constatou-se que não houve qualquer ocorrência dessa natureza”, disse a corporação em comunicado oficial.
O esclarecimento acontece em meio à investigação sobre o aumento de casos de Doença Diarreica Aguda (DDA) na cidade. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, entre 3 de agosto e 8 de setembro foram registrados 1.957 atendimentos por gastroenterites e DDA em unidades de saúde do município.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) afirmou que trabalha em conjunto com a Prefeitura de Contagem para identificar a origem do surto, lembrando que doenças diarreicas podem ser causadas por vírus, bactérias ou parasitas, muitas vezes relacionados a condições de higiene e saneamento.
Foto: Copasa/Reprodução – Fonte: BHAZ