As políticas de tarifas impostas pelo governo Donald Trump, conhecidas como o “tarifaço de Trump”, representam um desafio significativo para a economia brasileira. De acordo com o DIEESE, até 726,7 mil empregos no país podem ser impactados pelas medidas, afetando também o INSS e o FGTS, setores essenciais das finanças públicas.
Os produtos brasileiros exportados para os EUA enfrentam custos mais altos, reduzindo a competitividade e provocando menor demanda no mercado externo. Como consequência, empresas cortam empregos, pressionando a arrecadação previdenciária e trabalhista e criando um ciclo econômico desfavorável.
Setores mais afetados pelo tarifaço de Trump
- Indústria de transformação: Especialmente metalurgia e automóveis, que dependem das exportações para os EUA.
- Agronegócio: Soja e carne bovina sofrem com as tarifas, mesmo com força interna do setor.
- Tecnologia e inovação: O crescimento desses setores no mercado externo é limitado pelas tarifas.
Estratégias para minimizar os impactos
O Brasil pode mitigar os efeitos priorizando acordos comerciais com novos parceiros, fortalecendo o mercado interno e investindo em inovação. Políticas de emprego e proteção social são essenciais para reduzir os impactos sobre INSS e FGTS, e empresas devem diversificar mercados e modernizar processos produtivos.
O tarifaço de Trump evidencia a necessidade de uma atuação conjunta entre governo, empresas e sociedade para proteger empregos e garantir estabilidade econômica.
Imagem: Jeane de Oliveira/FDR
Fonte: FDR – Laura Alvarenga