Um abrigo que acolhe cães e gatos abandonados há mais de duas décadas luta para não encerrar suas atividades em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, devido a exigências da Vigilância Sanitária municipal que devem ser cumpridas até o final de 2024. A Organização Não Governamental (ONG) Cãoviver, que também oferece castrações e outros serviços veterinários de baixo custo, corre o risco de fechar suas portas se as adequações não forem realizadas. As despesas para implementar as mudanças são estimadas em mais de R$ 400 mil, e para arrecadar esse valor, a associação lançou uma vaquinha virtual. Mayara Silveira, voluntária no abrigo, ressalta a importância da campanha de arrecadação para garantir os fundos necessários.
As exigências da vigilância sanitária incluem a reforma do bloco cirúrgico e a construção de novas salas de procedimento, que são consideradas excessivamente rigorosas pela voluntária, especialmente considerando o serviço de saúde pública prestado pela associação. A Cãoviver também realiza feiras de adoção de animais tratados, castrados e prontos para um novo lar, contando com doações, voluntariado e serviços veterinários para sustentar suas operações.
A reportagem buscou a Prefeitura de Contagem para comentar as exigências e possíveis formas de auxílio à organização, mas até o momento não obteve resposta. O espaço permanece aberto para uma posição oficial da prefeitura.
Com informações: O Tempo.