Um advogado de Belo Horizonte é acusado de sacar mais de R$ 1,4 milhão de uma conta judicial vinculada ao inventário de uma família e perder todo o valor em operações de day trade. O caso, iniciado em 2023, resultou em ação penal por apropriação indébita qualificada, atualmente em tramitação na Justiça de Minas Gerais.
O profissional havia sido nomeado inventariante para administrar os bens de uma mulher falecida a pedido do ex-marido dela, que vivia fora do país. Após a morte dele, familiares não assumiram o processo de imediato, e o dinheiro permaneceu na conta judicial. Em dezembro de 2023, o advogado transferiu o valor para a própria conta e realizou o saque.
A fraude foi descoberta no início de 2024, quando colegas de escritório notaram sua ausência e entraram em contato. Ele admitiu ter usado o dinheiro em investimentos de alto risco e perdido tudo. O escritório repôs o montante aos herdeiros e denunciou o caso à OAB e ao Ministério Público.
Em julho de 2025, a Justiça aceitou a denúncia, transformando o advogado em réu. Sem ser localizado, ele teve prisão preventiva decretada, posteriormente revogada após se apresentar por meio de advogados. Se condenado, pode cumprir até cinco anos e quatro meses de prisão, além de pagar multa e ressarcir os danos.
O processo segue em andamento no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Fonte do texto: g1 Minas Gerais
Fonte das fotos: Divulgação / TJMG

















