O corpo da vítima foi localizado no dia 8 de junho de 2020 em uma estrada que liga Sete Lagoas a Funilândia, na Região Central de Minas Gerais.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Carvalho foi preso em Contagem, no dia 3 de novembro do mesmo ano. Hoje ele está detido em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
Segundo o TJMG, antes da soltura, o juiz da comarca de origem tem que fazer uma audiência com o réu para comunicá-lo das medidas cautelares, como monitoramento eletrônico, recolhimento domiciliar e obrigatoriedade de comparecer a todos os atos do processo a que for intimado.
Ainda conforme a Justiça, Carvalho é réu primário e tem residência fixa.
Um dos advogados de defesa de Carvalho, Fernando Magalhães, disse que o cliente ainda segue preso aguardando a disponibilidade de equipamento eletrônico de monitoramento.
Ainda segundo Magalhães, não há data para o júri. A defesa considera que o habeas corpus foi uma “decisão acertada” da Justiça.
Morte premeditada, segundo a polícia
Juliano Gomes desapareceu no dia 21 de maio de 2020, após sair de casa no Bairro Floresta, na Região Leste da capital.
À época, a Polícia Civil informou que a vítima foi atraída pelo suspeito. O crime teria sido planejado após Gomes ser indicado como testemunha de defesa em um processo em que Carvalho era acusado de estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
A vítima disse que “não mentiria e falaria apenas a verdade”.
Além de Carvalho, dois irmãos, suspeitos de terem executado a vítima, foram presos.
Tentativa de fuga do presídio
Em maio de 2021, Carvalho tentou fugir do Presídio Uberlândia I.
Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e o Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), por ser advogado, ele permanecia em uma sala especial do presídio, mas conseguiu escapar.
Ele foi encontrado escondido em uma guarita ainda dentro da unidade.















