Pilotos, copilotos, comissários e demais profissionais que atuam a bordo de voos comerciais regulares podem iniciar uma greve nacional a partir de 1º de janeiro de 2026. A possibilidade depende do resultado de assembleias da categoria que vão avaliar uma nova proposta salarial apresentada no Tribunal Superior do Trabalho.
Segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas, a proposta será submetida a votação online entre os dias 26 e 28 de dezembro. Caso seja rejeitada, uma nova assembleia presencial está marcada para o dia 29, em São Paulo, quando poderá ser confirmada a paralisação a partir do primeiro dia do ano.
De acordo com o Tribunal Superior do Trabalho, o texto foi construído em conjunto pelas partes e prevê recomposição da inflação medida pelo INPC, com ganho real de 0,5%, resultando em reajuste salarial de 4,68%. O acordo também inclui aumento de 8% no vale-alimentação e ajustes em outros benefícios.
O presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Tiago Rosa, afirmou que a categoria está preparada para a greve caso não haja aprovação da proposta, mas destacou que o sindicato participou da nova rodada de negociações no TST de boa-fé.
O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias informou que ainda avalia o cenário e não se manifestou oficialmente até o momento.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Fred Magno / O Tempo
