O BH Airport, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, tem alcançado marcas importantes para o Estado e movimentado a economia da região. Com 63 destinos, alguns inclusive, exclusivos no Brasil, como para Curaçao, Ilha do Caribe, o aeroporto registrou, de janeiro a junho deste ano, 5,05 milhões de pessoas, um crescimento de 16% com relação ao primeiro semestre de 2022, quando 4,3 milhões de passageiros passaram pelo terminal. A expectativa é fechar o ano com uma movimentação de 10,5 milhões de passageiros.
Para o gestor de Conectividade e Aviação, do BH Airport, Clayton Begido, o crescimento é proporcional à oferta de voos. “Aumentando a oferta, aumentamos o fluxo de passageiros. E esse ano, praticamente quadruplicamos o número de voos internacionais”, revela.
O aeroporto que atende a capital mineira passou de dois voos diretos com destino ao exterior para sete. E até o fim do ano deve chegar a oito, quadruplicando a oferta no ano de 2023. “Já temos 63 destinos em que não é preciso fazer escalas no Rio ou em São Paulo”, comemora Begido. Um número que só fica atrás do estado de São Paulo, que possui grandes aeroportos em operação e um volume de população na região metropolitana muito maior, de acordo com o gestor.
O executivo explica que até o final de 2022, o aeroporto tinha rotas internacionais para Lisboa, em Portugal, pela TAP, e Panamá, pela Copa. Em março deste ano, foi lançado o voo para Bogotá, na Colômbia, pela Avianca. Em junho, foi a vez de inaugurar as rotas para Curaçao, ilha no Caribe, e para Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, pela Azul. Em setembro, haverá o lançamento do voo para Orlando, também pela Azul. E já em outubro, será a vez de Santiago, no Chile, pela Latam. Os dois voos que serão lançados já estão à venda. “E a ideia é continuarmos empenhados em expandir nossas opções para os passageiros”, ressalta o gestor.
Ele acredita ainda que os novos voos contribuem para fortalecer o aeroporto como hub de conexões internacionais. “Esse é o nosso objetivo principal. Consolidar como um hub, não nacional, por que nacional a gente já é, mas internacional. Fazer com que esses voos internacionais cresçam e que ninguém precise mais ir para Guarulhos (SP) ou Galeão (RJ) para viajar ”, explica.
Expectativas para 2024
O gestor de Conectividade e Aviação ressalta ainda que a empresa tem como objetivo ultrapassar o fluxo de passageiros de 2019, período referente ao ano pré-pandemia, quando o aeroporto registrou 11,3 milhões de passageiros. Além de se tornar uma referência de conexão internacional.
“Com a oferta que a gente tem hoje, a gente consegue superar logo o fluxo de 2019”, espera. E conta ainda com uma oportunidade. “A economia do carioca caiu. Então, fica mais fácil crescer assim. Somos o segundo hub nacional e queremos ser o segundo internacional também”, espera.
20 novas lojas no primeiro semestre
Ao longo desses seis primeiros meses foram inauguradas 20 operações. Entre as novidades deste ano, estão a Dufry Mezanino (em frente à entrada do embarque doméstico); a Lotérica Boa Viagem, no saguão, em frente ao Check-in 1 da Azul, e a área de mesas da Forneria Ouro Preto, também no saguão do aeroporto.
Fonte: Diário do Comércio. Crédito: Alisson J. Silva/Arquivo Diário do Comércio