Nesta terça-feira (10), o grupo Alcoólicos Anônimos (AA) completa 90 anos de existência. Criado em 1935, nos Estados Unidos, o movimento segue como um espaço gratuito e seguro onde pessoas que enfrentam o alcoolismo compartilham experiências e buscam apoio mútuo.
Histórias de superação mostram como a troca entre membros pode salvar vidas. Uma mulher, por exemplo, decidiu buscar ajuda após assistir a uma reportagem durante a pandemia. Ela participou de uma reunião virtual exclusivamente feminina e, a partir dali, iniciou sua recuperação. Hoje, ajuda outras mulheres em situação semelhante.
A ampliação das reuniões online, iniciadas com mais intensidade no período da pandemia, permitiu que mais mulheres acessassem os encontros. Segundo dados do AA, o número de reuniões com composição feminina aumentou quase 45% no pós-pandemia. Atualmente, são cerca de 65 encontros presenciais e virtuais com foco nesse público.
Casos de pessoas que começaram a beber ainda na infância ou adolescência e que, após anos de sofrimento e perdas, conseguiram reconstruir suas vidas com a ajuda do grupo também foram relatados. Muitos destacam que a sobriedade abriu portas para retomarem os estudos, formarem famílias e conquistarem estabilidade.
O anonimato é um dos pilares do AA, e todas as ações são conduzidas pelos próprios membros da irmandade. A escuta ativa, o respeito e a identificação são elementos centrais no processo de recuperação de quem decide evitar o primeiro gole.
Foto: Alcoólicos Anônimos/Divulgação
Fonte: Agência Brasil
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