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Apesar do aumento de casos de Covid-19, Minas não estuda retorno de máscara

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A alta de casos de Covid-19 registrados nos últimos dias em Minas Gerais ainda não é motivo de preocupação, segundo o governo do estado. De acordo com o secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, o aumento era esperado por causa da mudança de clima, e a pasta ainda não estuda retomar a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados.

“Incentivamos, recomendamos uso de máscara nos lugares fechados, aglomerados, transporte público, e damos apoio aos municípios que tomam essa decisão. Mas não é motivação de achar que teremos uma quarta onda, é a sazonalidade esperada da doença”, disse o secretário em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (26).

De acordo com a SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais), 4.383 casos de Covid-19 foram confirmados nas últimas 24 horas no estado, e 13 pessoas morreram vítimas da doença. Um total de 813 municípios mineiros não registrou nenhum óbito por Covid-19 nos últimos sete dias, o que representa 95,3% do estado.

(Fonte: Sala de Situação – Nível Central SES-MG, dados de 25/05/2022)

Vacinação infantil

Para Baccheretti, o papel do estado é convocar a população para completar o esquema vacinal contra a Covid-19, a principal arma contra a doença. Ele ainda chamou atenção para que pais levem os filhos para receber a segunda dose do imunizante, além de reconhecer que os casos de doenças respiratórias entre as crianças vêm aumentando, também por causa do clima.

“Apesar de termos mais de 1,9 milhão de doses de vacina infantil aplicadas em Minas sem nenhum efeito colateral grave, existem as fake news, e [os pais] acham que uma dose é suficiente. Não é, são necessárias duas doses”, reforça o secretário de Saúde.

Outro motivo apontado por Fábio Baccheretti para a baixa cobertura da segunda dose da vacina infantil é o relaxamento da população. “Talvez agora esse aumento natural de casos façam alguns pais levarem os filhos para tomar vacina. É importante ter uma busca ativa, ligar, ir às casas, escolas, e deixar a vacina no caminho das pessoas. Elas não querem parar o que estão fazendo para ir ao posto, é preciso trazer a vacina para o dia a dia, nas rodoviárias, praças, etc”, completou.

Ainda de acordo com a SES-MG, apenas 37,07% das crianças receberam a segunda dose da vacina contra Covid-19 no estado. No total, 539.080 crianças ainda não completaram o esquema de imunização.

(Fonte: Nível Central SES-MG, dados de 25/05/2022)

Varíola dos macacos

Ainda nesta manhã, o secretário de Estado de Saúde também falou sobre a chamada “varíola dos macacos“, que tem provocado um pânico ao redor do mundo. Ele reforçou que, conforme nota da SBV (Sociedade Brasileira de Virologia), a infecção pela doença acontece pelo contato próximo com pessoas infectadas, através de fluidos orgânicos contaminados, principalmente originado das lesões cutâneas.

“Não há expectativa de epidemia de varíola dos macacos no Brasil, em Minas Gerais. É um vírus que vai chegar aqui pontualmente, mas não é questão de ter uma nova epidemia”, garantiu Fábio Baccheretti. Segundo ele, a orientação da SES-MG é que os municípios acompanhem casos suspeitos e seus contatos.

A nota da SBV também reforça que a doença não é motivo para pânico: “não há indicação da transmissão respiratória, como acontecia com o vírus causador da varíola. Adicionalmente, há vacinas eficazes conhecidas e tratamentos medicamentosos disponíveis”.

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