A partir desta segunda-feira (2), feiras, exposições, congressos e seminários corporativos estão liberados de novo em Belo Horizonte. Não é a primeira vez que esse tipo de atividade funciona durante a pandemia: ela já tinha sido autorizada em novembro do ano passado e em janeiro deste ano.
Esses congressos devem respeitar a capacidade máxima de 1 pessoa a cada 7m², incluindo expositores e funcionários, limitada a 800 pessoas. Nos eventos com público superior, o licenciamento deve ser solicitado por email.
A reabertura desse tipo de atividade, após cinco meses vetada na capital, foi anunciada pela prefeitura no dia 1º de julho, mesmo dia em que os shows, teatros e eventos sociais foram liberados.
Mas os protocolos anunciados inicialmente pela administração municipal geraram polêmica. Na última quinta-feira (29), uma portaria dizia que seria exigida “a apresentação pelo público participante de resultado negativo para a Covid-19 em teste dos tipos RT-PCR ou Teste Rápido de Antígeno realizado até 72 horas antes do evento, inclusive funcionários”.
Representantes do setor ficaram revoltados e enviaram uma carta ao prefeito Alexandre Kalil (PSD) criticando o rigor dos protocolos e pedindo sua revisão.
“É incompreensível porque a área cultural e de eventos recebeu essa exigência que inviabiliza sua operação, quando diversos setores que possuem caraterísticas semelhantes ou até de mais riscos nunca tiveram esse tipo de exigência”, dizia trecho do documento.
A prefeitura decidiu, então, recuar. Neste sábado (31), uma nova portaria publicada no Diário Oficial do Município retirou esta exigência de testes anti-Covid, tanto para os congressos quanto para teatros e shows. Agora, apenas o público que frequentar estádios de futebol e eventos sociais, como casamentos, terão que ser testados.