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Após pensar em desistir da canoagem, Isaquias Queiroz volta a Lagoa Santa e projeta novo ouro em Paris

Por Dentro De Tudo:

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Pega a canoa. Coloca no ombro. Atravessa a rua. Tira os chinelos. Entra na água. Rema, rema e rema. Amanhece, sol reflete na água e lá está Isaquias Queiroz novamente, mais um dia, treinando na mineira de Lagoa Santa. 

Desde 2013, quando se mudou para a pacata cidade de aproximadamente 60 mil habitantes, o mais ilustre deles iniciou uma coleção de quatro medalhas olímpicas, sendo uma de ouro. Mas as joias olímpicas não eram suficientes. Com 15 anos de seleção brasileira de canoagem velocidade nas costas, o campeão olímpico queria apenas estar com a família e na Bahia.

Isaquias passou a temporada de 2023 morando e treinando, sozinho, em Ilhéus, a cerca de uma hora da Ubaiataba que o transformou em canoísta desde a infância. Curtiu o nascimento do segundo filho, Luigi, fruto do relacionamento com a baiana Laina Guimarães, mãe do primogênito, Sebastian, de 7 anos, mulher de Isaquias e organizadora de parte da vida do baiano.

Ainda em 2023, o atleta ainda conquistou a vaga olímpica para Paris. Mas, antes e depois da façanha –para quem não estava seguindo a planilha de treinamento da seleção–, Isaquias pensou em parar de remar. Depois, no início de 2024 os mesmo pensamentos voltaram. Foi convencido e se convenceu, nas duas vezes, a não parar de remar, como se escutasse os gritos de Jesus Morlan, já falecido, ou de Lauro de Souza, seu treinador desde 2018, gritando diretamente do barco ao lado de sua canoa.

Fonte: Globo.

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