Uma apreensão de oito tipos diferentes de drogas – haxixe, ecstasy, LSD, skunk, cocaína, maconha, loló e cogumelo -, embora não tenha sido em grande quantidade, pode ser o ponto de partida para a prisão de uma quadrilha especializada no tráfico de drogas, que age na região de Itabira, na região central de Minas Gerais.
A apreensão pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv) ocorreu no quilômetro 28 da rodovia MG-129.
A descoberta das drogas ocorreu durante a realização da operação de trânsito Corpus Christi. A droga estava no bagageiro de um micro-ônibus, que tinha saído da Bahia e ia para Ipoema, distrito de Itabira, onde estava prevista uma festa rave.
Na abordagem, o motorista do veículo alegou que levava um grupo de pessoas para uma festa hippie que acontece anualmente em Ipoema. No entanto, já havia diversas denúncias de tráfico e uso de drogas na festa.
A partir da informação do motorista, os passageiros passaram a ser revistados. Ao entrarem no interior do micro-ônibus, os militares perceberam um forte odor de maconha e passaram a questionar os passageiros. Alguns acabaram confessando que estavam portando drogas.
No bagageiro do veículo, estavam as drogas pesadas: 13 bolas de haxixe, 23 porções de haxixe, três porções de haxixe extraída (óleo), sete cigarros de maconha, 45 comprimidos de ecstasy, uma cartela com 26 porções de LSD, duas porções de skunk, um pino de cocaína, quatro porção de maconha, dois vidros de Loló e quatro invólucros com cogumelo alucinógeno.
Todos os passageiros foram levados para a Delegacia de Plantão de Itabira, onde foram indiciados por tráfico e porte de drogas. O material apreendido foi encaminhado para perícia. A partir dessa prisão, a Polícia Civil de Minas Gerais deverá entrar em contato com a Polícia Civil da Bahia, para identificar a origem das drogas e chegar aos traficantes. A suspeita é de que uma quadrilha internacional esteja envolvida.
A operação coordenada pelo comandante da PMRv, tenente-coronel Fábio Almeida, teve participação de patrulheiros de Itabira, Barão de Cocais e João Monlevade.