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sexta-feira, 20 de setembro de 2024

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Aranha-violinista: jovem morre após picada e alerta para riscos do aracnídeo venenoso

Por Dentro De Tudo:

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Um jovem de 23 anos morreu na Itália após ser picado por uma aranha-violinista (Loxosceles reclusa), um dos aracnídeos mais venenosos do mundo. O incidente, ocorrido enquanto o jovem trabalhava em uma plantação, resultou em sua internação por mais de um mês, mas ele não resistiu e faleceu devido a um choque séptico e falência de órgãos. Este é o segundo caso fatal na Itália neste verão, após a morte de um policial siciliano pela picada da mesma espécie.

A aranha-violinista é conhecida por sua pequena estatura, com cerca de 7,5 mm, e por uma característica mancha em forma de violino em seu corpo. Prefere ambientes áridos e escuros, como fendas em paredes, jardins e áreas próximas a residências. Embora presente em várias regiões do mundo, como países mediterrâneos, asiáticos e norte-americanos, a aranha também é encontrada no Brasil, onde é popularmente chamada de aranha-marrom ou aranha-violino.

No Brasil, as aranhas do gênero Loxosceles são classificadas pelo Ministério da Saúde como uma das três espécies de maior importância em saúde pública, ao lado das aranhas Phoneutria e Latrodectus. Essas aranhas não são agressivas, mas picam quando comprimidas contra o corpo, geralmente em locais como telhas, tijolos, e porões.

Acidentes envolvendo a aranha-violinista são mais comuns entre os meses de outubro a março, especialmente na região Sul do Brasil, responsável por cerca de 80% dos casos registrados. Em 2023, foram notificados 8.748 acidentes causados por aranhas Loxosceles no país, segundo dados do DATASUS.

Em caso de picada, o Ministério da Saúde recomenda lavar o local com água e sabão, aplicar compressas mornas para aliviar a dor e procurar imediatamente um serviço médico. Se possível, capturar a aranha para identificação ou tirar uma foto nítida pode ser útil para o diagnóstico e tratamento adequados.

O caso recente na Itália reforça a necessidade de cautela e conscientização sobre os perigos representados por este pequeno, mas perigoso aracnídeo, que pode ser encontrado em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil.

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