Especialista explica em quais casos o tratamento é recomendado e como a tecnologia atua para devolver harmonia à superfície da pele
Sabe aquela tatuagem que já não combina mais com você ou aquele formato de sobrancelha que não saiu do jeito que queria? Pois é, isso acontece mais do que parece. Seja por mudança de estilo, um procedimento que não agradou ou até uma reação inesperada, muitas pessoas acabam buscando alternativas para corrigir marcas indesejadas sem abrir mão da saúde. Cerca de um quarto das pessoas se arrepende de pelo menos uma tatuagem, segundo um estudo do Pew Research de 2023 que entrevistou quase 8.500 pessoas nos EUA. Entre os brasileiros, a tendência se repete, com motivos que vão desde a correção de resultados insatisfatórios até a vontade de mudar o visual.
Pensando nisso, a coordenadora responsável técnica Tálona Nayla de Marco, da LypeDepyl, rede de referência em depilação avançada e pioneira em despigmentação de tatuagens e sobrancelhas, esclarece alguns dos principais mitos e verdades sobre o tema. O método utiliza energia óptica de alta precisão para fragmentar os pigmentos presentes na camada da pele. “O laser concentrado atinge diretamente a nuance, quebrando-a em micropartículas que são gradualmente eliminadas pelo corpo humano. O desenvolvimento é progressivo e respeita o tempo de regeneração da superfície”, explica.
Apesar de parecer simples, o método exige medidas preventivas e avaliação individualizada. A seguir, confira os principais pontos de dúvida sobre a remoção a laser:
Todos podem fazer?
Cada fase do tratamento dura em média alguns minutos, variando conforme a extensão e a intensidade da coloração. O recurso fotônico atua de forma seletiva, preservando os tecidos biológicos ao redor. “É um método estável, que permite clarear de forma gradual sem causar cicatrizes, trazendo benefícios visíveis já nas primeiras etapas”, afirma a especialista.
Assim como em outros processos, a superfície da pele requer precauções redobradas após cada aplicação. Evitar exposição solar, manter o local hidratado e utilizar protetor são medidas fundamentais. “As orientações domiciliares fazem toda a diferença para potencializar os resultados e evitar complicações”, orienta a técnica.
Realmente tira tudo?
A remoção completa depende de diferentes fatores, como a cor da tinta, a profundidade em que o pigmento foi aplicado, o tempo da tatuagem ou micropigmentação e até a resposta individual da pele ao tratamento. Tons escuros, como preto e azul, costumam responder melhor, enquanto cores mais claras, como amarelo e verde, podem exigir mais sessões.
“Na maioria dos casos conseguimos resultados bastante satisfatórios, mas é importante alinhar expectativas. Há situações em que o clareamento é quase total e outras em que a marca fica muito discreta, mas ainda perceptível. O fundamental é a avaliação profissional, que vai indicar as chances de remoção e o número aproximado de etapas necessárias para cada caso”, conclui a especialista.